DUPLA FLA-FLU DECIDIRÁ O ESTADUAL INTERCLUBES DE DADINHO PELO SEGUNDO ANO SEGUIDO
Uma final digna da tradição do futebol de mesa do Rio de Janeiro. Invictos e com 100% de aproveitamento, Flamengo e Fluminense vão decidir, pelo segundo ano seguido, a Série Ouro do Estadual Interclubes de Equipes – um dos mais equilibrados e emocionantes dos últimos anos. Na semifinal, o Rubro-Negro, que vai em busca do bicampeonato, eliminou o America, enquanto o Tricolor passou pelo River. Rubros e Riveristas vão disputar o terceiro lugar.
A competição ainda terá outras finais de tirar o fôlego em 2025: Vasco x Liga Fonte, na Série Prata; Grajaú Tênis Clube x São Cristóvão, na Série Bronze; e Humaitá x Lafume, na Série Extra. Todas as partidas serão disputadas no dia 7 de dezembro, no salão nobre do Clube dos Sargentos e Subtenentes do Exército, no Rocha.
A definição dos finalistas, no último dia 16 de novembro, foi marcada por grandes jogos e muito dadinho no filó. Os resultados foram: Fluminense 19 x 5 River e Flamengo 13 x 13 America, na Ouro; Vasco 14 x 11 Duque de Caxias e Liga Fonte 13 x 9 Friburguense, na Prata; Grajaú Tênis Clube 13 x 8 Botafogo e São Cristóvão 13 x 13 AAL, na Bronze; além de Humaitá 15 x 7 Olaria e Lafume 15 x 11 Kamikaze, na Extra. Confira os detalhes das partidas, realizadas no dia 16/11/2025, que definiram os finalistas:
SÉRIE OURO
Fluminense 19 x 5 River
Antes da primeira palhetada do confronto, a expectativa era por um Fluminense x River equilibrado entre duas forças do Estadual de Equipes. A partir da rodada inicial, porém, a superioridade do Tricolor se fez presente. Com Paulinho Quartaroni inspirado, além de Bandini e Juninho com a habitual eficiência, os donos da casa venceram as três primeiras parciais (3 x 0, 3 x 1 e 3 x 1). Gatto, Vitinho e Matoso ainda levaram o River a ensaiar uma reação nas rodadas seguintes (vitórias riveristas por 2 x 1 e 1 x 0), só que o Time de Guerreiros não se abalou e manteve confortável folga no placar geral: 10 a 5. Concentrados, os atletas do Fluminense mantiveram a pegada e não deram brechas para surpresas, com vitórias consistentes na reta final do duelo (3 x 0, 2 x 0 e 4 x 0) para garantirem a vaga na final com inquestionáveis 19 x 5. Vale destacar a fidalguia entre os competidores, em uma partida de alto nível e sem intercorrências.
O Fluminense formou com Aires (3 J,1 E e 2 D), Juninho (7 J, 4 V, 2 E e 1 D), Paulinho (8 J, 7 V e 1 E), Bandini (8 J, 6 V, 1 E e 1 D), Gianluca (5 J, 1 V, 3 E e 1 D) e Bruno Sodré (1 J e 1 V).
O River atuou com Marcinho (5 J, 3 E e 2 D), Lopes (3 J, 1 V e 2 D), Vitinho (5 J, 2 V, 1 E e 2 D), Claudio Jr (2 J e 2 D), Johnathan (3 J, 1 E e 2 D), Gatto (3 J, 1 V e 2 D), André Santos (2 J e 2 D), Matoso (2 J, 1 V e 1 E), JP (2 J e 2 E), Crespo (2 J e 2 D), Matheus (2 J e 2 D) e Rafael Marques (1 J e 1 D).
Flamengo 13 x 13 America
Um duelo equilibrado e emocionante agitou a semifinal da Série Ouro do Estadual de Equipes. Favoritos ao título, Flamengo e America fizeram jus à tradição nas mesas e um jogo de altíssimo nível, na Gávea, decidido no detalhe. O Rubro-Negro abriu 2 x 1 na rodada inicial, só que o time Rubro – mesmo desfalcado do craque Victor Praça – buscou o empate (1 x 1) na segunda parcial e virou o confronto na terceira rodada (vitória por 3 x 1). Mas quem terminou o turno na frente foi o Flamengo, que venceu a quarta parcial (3 x 1) e fez 7 x 6 no placar geral. Embalados, os donos da casa mantiveram a dianteira nas duas parciais seguintes (2 x 1 e 2 x 1), fazendo 11 x 8 e dando a impressão de que a vitória estava próxima. Ledo engano. O America mostrou força para reagir, venceu a penúltima parcial (3 x 1) e encostou no placar geral (12 a 11 para o Flamengo). Adrenalina pura nas mesas. A rodada final foi para cardíaco e os visitantes voltaram a levar a melhor sobre o rival, com uma vitória por 2 x 1, só que quem sorriu por último foi o Flamengo, que tinha a vantagem do empate e foi à final após um histórico 13 a 13 no placar geral.
O Flamengo formou com Brayner (8 J, 5 V, 1 E e 2 D), Lucas (8 J, 4 V e 4 D), Ronald (5 J, 1 V, 1 E e 3 D), Ricardo (8 J, 2 V 4 E e 2 D), Belga (3 J, 1 V e 2 D).
O America jogou com Regis (8J, 3 V, 1 E e 4 D), Rodrigo (8 J, 5 V, 1 E e 2 D), João Cesar (4 J, 1 V, 1 E e 2 D), José Augusto (8 J, 4 V, 3 E, 1 D), Gabriel (2 J e 2 D), Giraffa (1 J e 1 D) e Abreu (1 J e 1 D).
SÉRIE PRATA
Vasco da Gama 14 x 11 Duque de Caxias
Refeitos da frustração por terem ficado fora da Série Ouro, Vasco da Gama e Duque de Caxias foram à luta para sacodir a poeira e darem a volta por cima na Série Prata. A busca pela vaga na finalíssima foi equilibrada, mas os donos da casa, em São Januário, mostraram força rumo a mais um triunfo no Estadual. Soberanos, abriram 11 a 1 no turno, com vitórias convincentes (2 x 0, 3 x 1, 3 x 0 e 3 x 0). Só que a formação de Caxias reagiu no returno com autoridade e venceu as duas primeiras parciais (2 x 0 e 4 x 0), reestabelecendo o tal equilíbrio do confronto. Refeito do susto e com a vantagem no placar geral em 11 a 7, os Cruzmaltinos se reabilitaram na sétima parcial, com uma vitória por 2 x 1, abrindo 13 x 8 no placar geral. O Duque de Caxias não esmoreceu e levou a melhor na rodada final, por 3 x 1, o que não impediu a classificação do Vasco da Gama à decisão, com uma vitória por 14 a 11 ao término da partida.
O Vasco da Gama formou com Oliveira (6 J, 4 V, 1 E e 1 D), Tarouca (6 J, 4 V, 1 E e 1 D), Adriano (3 J, 1 V, 1 E e 1 D), Cleciano (5 J, 4 V e 1 D), Edu (5 J, 2 V, 1 E e 2 D), João (2 J, 1 E e 1 D), Nunes (3 J, 1 V e 2 D) e Paulão (2 J e 2 D).
O Duque de Caxias foi às mesas com Valci (8 J, 2 V, 1 E, e 5 D), Kaká (8 J, 5 V, 2 E e 1 D), João Marcelo (8 J, 2 V, 2 E e 4 D) e Edu Medeiros (8 J, 2 V, 2 E e 4 D).
Liga Fonte 13 x 9 Friburguense
Duas das mais promissoras equipes do futebol de mesa carioca travaram um duelo que fez jus ao talento de seus jogadores. Com direito a belos gols, Liga Fonte e Friburguense ratificaram suas evoluções, em uma partida com várias alternativas. Os donos da casa saíram na frente e venceram a primeira parcial por 2 x 1. O empate (1 x 1), na segunda, e nova vitória (1 x 0), na terceira rodada, mantiveram a Liga Fonte em vantagem (4 x 2) no placar geral. Só que o Tricolor da Serra correu atrás, fez 3 x 1 na sequência e buscou a igualdade (5 x 5) ao fim do turno. Apesar do suspense, os donos da casa voltaram a abrir vantagem no returno, com duas vitórias (ambas por 3 x 1) nas parciais iniciais, chegando a 11 x 7 no geral. O Friburguense ainda venceu (1 x 0) a terceira parcial, só que a Liga Fonte sacramentou a ida à final da Série Prata ao fazer 2 x 1 na última rodada e fechar o jogo em 13 x 9.
A Liga Fonte jogou com Mello (8 J, 5 V, 1 E e 2 D), Latino (6 J, 3 V, 1 E e 2 D), Malvar (7 J, 2 V, 4 E e 1 D), Veras (5 J, 1 V, 3 E e 1 D) e Tanoco (6 J, 2 V, 1 E e 3 D).
O Friburguense jogou com Tiago (8 J, 2 V, 3 E e 3 D), Anderson (8 J, 3 V, 2 E e 3 D), Monstro (6 J, 1 V, 2 E e 3 D), Vinícius (8 J, 3 V, 3 E e 2 D), Vinícius (8 J, 3 V, 3 E e 2 D) e Fábio (2 J e 2 D).
SÉRIE BRONZE
Grajaú Tênis Clube 13 x 8 Botafogo
Duas equipes de nível técnico parelho em um jogo repleto de alternativas. Assim foi o duelo entre Grajaú Tênis Clube e Botafogo, que se notabilizou por ser um visitante indigesto no Estadual. Embora os donos da casa tenham construído boa vantagem nas duas parciais iniciais (2 x 1 e 4 x 0), os Alvinegros mostraram força: venceram (2 x 1) a terceira e buscaram o empate (1 a 1) na quarta rodada. O que não impediu o Grajaú, com confortável vantagem no placar geral (8 x 4), ampliar o marcador para 10 x 5, após fazer 2 x 1 na abertura do returno. A classificação do time da Zona Norte à final da Série Bronze foi ratificada diante de um adversário brioso, que buscou três empates em 1 x 1 nas rodadas finais, mas não impediu a vitória, por 13 a 8 no geral, da agremiação de Leal, BYK, Deco & Cia..
O Grajaú Tênis Clube jogou com Deco (5 J, 2 V e 3 D), BYK (7 J, 4 V, 2 E e 1 D), Leal (6 J, 2 V, 2 E e 2 D), Lin (7 J, 3 V, 3 E e 1 D), Barbosa (1 J e 1 E), Minduba (5 J, 2 V, 2 E e 1 D) e Luis Carlos (1 J e 1 E).
O Botafogo formou com Fabricio (8 J, 4 V, 2 E e 2 D), Alberto (4 J e 4 D), Anderson (8 J, 1 V, 6 E e 1 D), Hugo (8 J, 2 V 1 E e 5 D) e Jorge (4 J, 1 V, 2 E e 1 D).
São Cristóvão 13 x 13 AAL Futmesa
Outro duelo emocionante e equilibrado que agitou o Estadual de Equipes foi entre São Cristóvão e AAL Fumesa, que buscavam a ida à final da Série Bronze. Com direito a adrenalina, sangue frio e muito dadinho no filó, as duas agremiações elevaram à sétima potência o suspense sobre quem ficaria com a vaga. O duelo começou com um empate (1 x 1). Os donos da casa fizeram 2 x 1 na segunda parcial, só que os visitantes arrancaram nova igualdade (2 x 2) na terceira rodada e venceram a quarta (2 x 1). Resumo da ópera? Empate em 6 x 6 ao término do turno. No returno, com nova igualdade (2 x 2), a partida seguiu indefinida (8 x 8). O time Cadete levou a melhor na sequência (2 x 1) e abriu 10 x 9 no geral. Porém, com outro empate (2 x 2) na penúltima parcial, a definição do finalista ficou para a derradeira rodada. E a AAL ganhou (2 x 1), mas não levou (a vaga). O derradeiro triunfo dos visitantes foi insuficiente para buscar a virada, já que a vantagem do empate era do São Cristóvão. O 13 a 13 levou festa e alívio a Figueira de Melo.
O São Cristóvão formou com Proença (8 J, 5 V e 3 E), JP Isidro (8 J, 5 V, 2 E e 1 D), Antonio Renato (3 J e 3 D), Florez (7 J, 1 V, 1 E e 5 D), André Sá (2 J e 2 D) e Bruno Santos (4 J, 2 V e 2 D).
A AAL Futmesa jogou com Gustavo (7 J, 2 V, 2 E e 3 D), Osmar (7 J, 4 V, 1 E, e 2 D), Coutinho (7 J, 4 V e 3 D), Dusol (8 J, 3 V, 2 E e 3 D), George (1 J e 1 D), Arthur (1 J e 1 D) e Enio (1 J e 1 E).
SÉRIE EXTRA
Humaitá 15 x 7 Olaria
Capitaneados pelo craque Franklin, quarto colocado na Série Ouro do Brasileiro Individual, em Porto Alegre (RS), o Humaitá fez valer o mando de campo e foi à final da Série Extra com autoridade. Embora tenha encarado o Olaria, um adversário brioso, os donos da casa comandaram o placar em seis das oito rodadas (duas terminaram empatadas). Franklin, inclusive, venceu os sete jogos que disputou, o que ajudou muito a agremiação de Niterói a fazer 8 x 4 no turno (3 x 1, 4 x 1, 2 x 1 e 2 x 2). No returno, o Humaitá seguiu comandando o marcador (1 x 0, 2 x 1 e 3 x 1), até fechar o placar em 15 x 7 depois do 1 x 1 na parcial final. Uma classificação sem sustos.
Humaitá atuou com André Guapi (5 J, 2 V, 1 E e 2 D), Franklin (7 J e 7 V), Daniel Lou (5 J, 1 V, 3 E e 1 D), Guanabara (8 J, 4 V, 2 E e 2 D), Reinaldo Félix (4 J, 1 V e 3 E) e Darcy (3 J, 1 E e 2 D).
O Olaria jogou com Luis Henrique (8 J, 1 V, 4 E e 3 D), Rafa 77 (8 J, 4 V, 4 E e 4 D), Romulo (8 J, 1 E e 7 D) e Netynho (8 J, 2 V, 3 E e 3 D).
Lafume 15 x 11 Kamikaze
Embora sejam parceiros e compartilhem a casa Esmeraldina como sede no Estadual de Equipes, Lafume e Kamikaze estiveram longe de fazer o famoso ‘jogo de compadres’. A busca por uma vaga na final da Série Extra foi levada a sério e decidida com duelos emocionantes. O Kamikaze saiu na frente: 2 x 1 na primeira parcial. A Lafume virou o jogo na segunda rodada, ao fazer 2 x 0 e chegar ao 3 x 2 no geral. Na sequência, com nova igualdade (2 x 2), o duelo seguiu equilibrado (5 x 4). A Lafume só respirou um pouco ao fazer 2 x 1, no fim do turno, e abrir 7 x 5 no placar. No returno, porém, com nova igualdade (2 x 2) na rodada de abertura, a partida seguia indefinida. Harley & Cia. só deram o ar da graça na sexta e sétima parciais. Com vitórias por 3 x 1 e 3 x 0, a Lafume chegou a 15 a 8 e sacramentou a vitória. O Kamikaze, porém, caiu atirando e venceu a parcial derradeira por 2 x 0, mas não impediu o triunfo alviverde: 15 x 10
A Lafume formou com Harley (8 J, 5 V e 3 D), ), Luciano (8 J, 5 V, 1 E e 2 D), Marcelinho (6 J, 2 V, 2 E e 2 D), DS (4 J, 1 V, 2 E e 1 D), Mafra (3 J, 1 V, 1 E e 1 D) e Viana (3 J, 1 V, 1 E e 1 D).
O Kamikaze formou com Alcides (5 J, 1 V, 2 E e 2 D), Leão (6 J, 2 V, 1 E e 3 D), Beto (6 J e 2 D), Bruno Martins (5 J, 1 V, 2 E e 2 D), Cleber (5 J, 1 V e 4 D) e Marcelo Sá (5 J, 1 V, 2 E e 2 D).
Texto: Alysson Cardinali | Diretor de Comunicação Dadinho | FEFUMERJ









