12 VEZES TUPI – ALVINEGRO DE JUIZ DE FORA CONQUISTA O BRASILEIRO DE CLUBES 2025
Nos dias 24 e 25 de maio, a AABB-DF sediou o 43º Campeonato Brasileiro Interclubes de Futebol de Mesa – Regra Três Toques. A tradicional competição nacional reuniu 66 técnicos de 14 equipes que, além do Distrito Federal, representaram os estados de Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. Foram dois dias de disputas muito equilibradas, com várias equipes se candidatando ao título. Mas, ao final, o troféu de campeão ficou, pelo segundo ano consecutivo, com o Tupi (Juiz de Fora – MG), sempre figurando entre os favoritos. A conquista veio com vitória por 3 a 1 sobre o Flamengo, o que levou o clube juiz-forano segrar-se dodecacampeão: doze títulos conquistados desde desde a primeira vitória em 1988. AABB DF terminou em terceiro, a ADMB (Matias Barbosa – MG) ficou na quarta posição.
Nos confrontos individuais, Carlos Antônio venceu Igor Guarilha por 1 a 0, mesmo placar da vitória de Paulo Marcos sobre Carlos Henrique. Marcus derrotou Dudu Costa por 3 a 0, enquanto Pablo fez 2 a 0 sobre Leonardo Stumpf e descontou para o Rubro-Negro. Na Taça de Prata, título para a Liga Riopretense após empate em 1 a 1 contra Acafuma A na decisão. Vasques venceu José Luiz por 2 a 1, mas Fernando Croff assegurou o empate com o 3 a 0 sobre Pimentel. Nos outros confrontos, dois empates: Felipe 1 a 1 Marcelo dos Santos e Digão 0 a 0 Emerson.
Caminhos de superação até a final
Tupi e Flamengo trilharam percursos sinuosos para chegar à decisão. Tanto que os dois finalistas terminaram em terceiro em seus respectivos grupos na primeira fase. No Grupo A, o Alvinegro avançou com quatro vitórias e duas derrotas. No B, a campanha do Rubro-Negro somou quatro vitórias, um empate e uma derrota. Com essas campanhas, as duas equipes teriam que reverter a vantagem do empate para a equipe adversária nas quartas de final e nas semifinais, o que acabou se concretizando.
“Após a primeira fase, tínhamos grandes chances de ir até a final, se a gente chegasse lá, sem a vantagem de empate, e, no campeonato de equipes, a vantagem do empate pode ser fundamental. No nosso primeiro mata-mata, a gente já pegou o Vasco, um time superforte com Evandro, Juninho, Diego e Éder. Conseguimos vitória por 2 a 0, nossa primeira reversão da vantagem do empate. Na semifinal, pegamos a AABB A, para a qual havíamos perdido na primeira fase, que tinha Toninho, Alcides, Marcelo Silva e André Brandão. Conseguimos reverter de novo, mas dessa vez por 1 a 0. Chegamos à final contra o Flamengo, que jogava pelo empate, e acabou 3 a 1 para nós, mas com placares apertados, e qualquer um que fizesse um gol poderia ter mudado a história do campeonato. Então foi um campeonato de superação”, relata o botonista Leonardo Stumpf.
Perguntado sobre como conseguir a confiança para reverter três vantagens do empate após uma fase inicial difícil, foi didático: “com bastante foco no campeonato, mas principalmente com um trabalho de equipe muito bem feito. A gente tem leitura dos jogos e se conhece bem. A amizade da equipe foi um fator diferencial para isso. Estar focado para jogar, mas, ao mesmo tempo, jogar de uma forma leve, sabendo que é um prazer estar enfileirado com seus companheiros.”
Pelo lado do Flamengo, o bicampeonato teve que ser adiado – fora campeão em 2009, jogando no Rio de Janeiro. Assim como o Tupi, o início foi difícil. “A nossa equipe do Flamengo chegou a Brasília cheia de confiança. Mesmo sentindo a ausência do recente papai Bruno Mestre e do Jota, acreditávamos no título desde o início que, infelizmente, não foi o esperado. Com uma derrota e um empate, o caminho ficou um pouco complicado, mas renascemos e meio que nos reinventamos no meio da competição. Reconquistando a confiança com vitórias, como contra AABB GM, que mais tinham a ver com a raça do que com a técnica”, analisou o botonista Carlos Henrique.
E essa raça levou o Rubro-Negro à decisão. “Chegamos à final focados no título, mesmo desfalcados de nosso quinto jogador, Renato, que por conta da logística não pôde ficar até o final. Porém, do outro lado estava a equipe mais campeã da nossa regra, e os deuses do futebol decidiram que ainda não era a nossa vez. Mas terminamos de cabeça erguida, cientes de que fizemos o nosso melhor, em mais um belo campeonato organizado pelos amigos de Brasília, que merecem o nosso agradecimento. E parabéns ao grande campeão Tupi. Com certeza, no ano que vem estaremos melhor preparados”, finalizou CH.
Feliz com o campeonato realizado, o Diretor Técnico da Regra Três Toques, Leandro Vianello Benício, avaliou a competição como sendo de alto nível técnico e de competitividade. E fez questão de manifestar alguns agradecimentos: “Agradecimentos especiais ao Diretor Técnico da competição, Márcio Lopes, pela disponibilidade, condução e pontualidade; a todas as equipes e aos botonistas pela participação e contribuição; à equipe da AABB-Caruaru pela presença; a todos que contribuíram de alguma forma para a realização da competição, em especial os amigos botonistas de Brasília, representados por Paulo Caruso, representante da Federação Brasiliense; e à Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB-DF) pela recepção e espaço.”
Reprodução Parcial: Site CBFM