O FUTEBOL DE CHAPAS MOSTRA A SUA CARA
Os jogadores nesse futebol de mesa particular são tampas, normalmente metálicas, de refrigerantes ou cervejas, que na língua espanhola, falada na grande maioria dos países praticantes, são conhecidas como “chapas”. Essas tampas recebem uma uniformização com papel impresso que pode ser o rosto de um jogador de futebol profissional, o escudo de um clube ou de uma seleção nacional. Nesses casos, a criatividade toma as rédeas. O goleiro é uma tampa de maior tamanho, normalmente plástica, onde se coloca algum material que a torne mais pesada. Usualmente a bola é também plastica com um diâmetro de 15 mm. e peso que varia entre 1.2 y 1.5 gramas.
Esse esporte pode ser comparado com o futebol de botão ou com o Subbuteo pois é também jogado sobre uma mesa de madeira, muitas vezes revestido com carpete ou algum tecido, assemelhando-se mais ao Subbuteo pelo fato dos jogadores não serem movimentados com uma palheta e sim com um golpe com o dedo indicador ou médio. O famoso peteleco.
O Futebol de Chapas é praticado em diversos países, inclusive no Brasil, como por exemplo: Espanha, Argentina, Chile, Uruguai, Bolívia e Colômbia. Entretanto são os espanhóis que estão estão mais organizados, tendo até publicado uma regra que está disponível na internet:
http://www.ligafutbolchapas.com/wp-content/uploads/Reglamento-v5.03.pdf
Confira também os sites de algumas entidades que praticam o Futebol de Chapas:
Web Oficial de la Liga de Fútbol Chapas de España
Web Oficial Fútbol Chapas Argentina
Facebook Fútbol Chapas Bolivia
Web Oficial Fútbol Chapas Chile
Web Oficial Fútbol Chapas Colombia
Facebook Fútbol Chapas Uruguay
O Futebol de Chapas ainda não é reconhecido pela Federation of International Sports Table Football (FISTF) mas ele já participou do último Campeonato Sul-Americano, realizado em Antofagasta (Chile), como exibição. Esperamos que em breve esse esporte faça companhia aos demais esportes já reconhecidos.
Nosso grande parceiro, o canal Futmesa Interativo, mais uma vez, tem um excelente vídeo sobre o tema. Confira:
Texto: José Carlos Cavalheiro | Diretor de Comunicação FEFUMERJ